Em meados da década de 70, o Mosteiro de São Bento, proprietário do imóvel situado na avenida Rio Branco n° 1, interessado em um melhor aproveitamento comercial do terreno ocupado pelo edifício conhecido como Casa Mauá, original da Avenida Central, contrata o escritório Édison Musa Arquitetos Associados para elaborar o projeto de um novo prédio. Entre aprovação do projeto e demolição da Casa Mauá são consumidos quatro anos de negociações.
Em 1983, inicia-se a construção de concepção internacional style: uma torre de 28 andares, dos quais 10 pavimentos são de garagem e 18, de escritórios com sua roupagem de concreto aparente, vidro e alumínio. Em 1986, o reaquecimento da economia (Plano Cruzado) e o esgotamento do racionalismo modernista redirecionam o marketing da incorporadora que, aproveitando-se da influência crescente do pós-modernismo, procura conferir uma nova imagem à construção.
Assim, em junho de 1986, um grupo composto pelo Abade do Mosteiro, o Presidente e o Diretor de Marketing da João Fortes Engenharia, o autor do projeto e o administrador dos imóveis do Mosteiro de São Bento viaja aos EUA com o objetivo de observar os novos edifícios pós-modernos construídos em New York, New Haven, Stamford e Houston, na tentativa de modificar a visão do arquiteto e realizar contatos com os escritórios de arquitetos estrangeiros visando a viabilização de uma joint venture com o escritório Musa, possibilitando sua publicação nas principais revistas internacionais de arquitetura.
Concluída a viagem, apesar de não ter sido concretizada a joint venture, é constituído um grupo de trabalho com o objetivo de traçar as novas diretrizes e modificações do projeto. A aparência das fachadas é pós-modernizada e a estrutura, reforçada; a entrada principal é valorizada por uma galeria, com alguns pilares falsos e arcadas com referências às do Mosteiro de São Bento. Também é incluído um relógio marcando a entrada principal.
No final de 1989, o edifício recebe o habite-se. O Mosteiro de São Bento recebe em pagamento as lojas do térreo/sobreloja e seis pavimentos de escritório; os pavimentos restantes, à exceção do 20°, de propriedade da incorporadora, são vendidos em apenas um mês a fundos de pensão de empresas estatais (PREVI, SISTEL, PORTUS e POSTALIS). Em abril de 1992, o condomínio torna-se o primeiro edifício comercial da cidade do Rio de Janeiro administrado por autogestão.
Modernização
2001 – Elevadores
Reforma dos elevadores
Em 2001, todos os elevadores do edifício passaram por uma grande reforma de modernização com o objetivo de assegurar eficiência e segurança ao usuário. A substituição das antigas unidades foi feita em dois anos para minimizar o desconforto causado pelas obras de implantação da nova tecnologia. Hoje, todos os elevadores são completamente automatizados e monitorados pela Sala de Controle, cuja comunicação pode ser acionada por voz em caso de interrupção de funcionamento.
2011 – Hall
Rb1: sinônimo de elegância e conforto
Acompanhando a modernidade e a revitalização da Zona Portuária, o RB1 remodelou os halls de entrada, adequando a parte comum do prédio aos novos padrões internacionais de hall e recepção de grandes edifícios corporativos. Além da usual manutenção e da garantia de conforto ao usuário, o projeto, a cargo do arquiteto André Piva, enalteceu a elegância que sempre foi um dos atributos mais marcantes da construção, lançando mão de modernos elementos da arquitetura contemporânea.